![]() |
| Seu Milagre Tem Nome e Sobrenome |
Seu Milagre Tem Nome e Sobrenome
Texto-base: João 11:43-44; Lucas 8:41-42, 49-55; Mateus 9:18, 25
Queridos irmãos, hoje trazemos ao coração uma palavra de fé, esperança e convicção: seu milagre não é genérico, não é abstrato, não é incerto. Seu milagre tem nome e sobrenome.
Deus não age com promessas vagas. Ele age com precisão. Ele chama as coisas que não são como se fossem (Romanos 4:17). E quando Ele intervém, o faz de forma tão específica que até o morto ouve o seu nome.
No evangelho de João, capítulo 11, Jesus chega ao vilarejo de Betânia. Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava morto havia quatro dias. O sepulcro já exalava cheiro. A esperança, aos olhos humanos, havia morrido. Mas Jesus, ao chegar, não fez um chamado geral. Não disse: “Que alguém ressuscite!” Não. Ele olhou para o túmulo e clamou com autoridade: “Lázaro, vem para fora!” (João 11:43).
Repare: Ele chamou pelo nome. Não foi um milagre anônimo. Foi uma ressurreição pessoal, direta, inconfundível. E Lázaro — o homem de carne, osso, história e identidade — saiu do túmulo, com as mãos e os pés ligados em faixas, e o rosto envolto num pano.
O milagre não foi para “alguém”. Foi para Lázaro, filho de Alfeu, irmão de Marta e Maria, conhecido em Betânia. Tinha nome. Tinha sobrenome. Tinha rosto.
Assim é com você.
O Deus que chamou Lázaro pelo nome é o mesmo que conhece cada cabelo da sua cabeça (Lucas 21:18). Ele não vê você como mais um na multidão. Ele vê você pelo nome. E o milagre que você precisa — seja de cura, de libertação, de provisão, de restauração — já está endereçado ao seu nome.
Pense em Jairo, um líder da sinagoga, que veio aos pés de Jesus dizendo: “Minha filha está morrendo; vem e impõe-lhe as mãos, para que seja salva” (Marcos 5:23). No caminho, a notícia chega: “Tua filha já morreu”. Mas Jesus vira-se e diz: “Não temas; crê somente” (v.36). Ao chegar à casa, expulsa os que choravam, entra no quarto e diz à menina: “Talita, cume!” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!” (v.41).
Não foi “alguém, levante-se”. Foi “Talita” — Jairo sabia exatamente de quem Ele falava. A menina tinha 12 anos. Tinha nome. Tinha história. Tinha família. E Jesus a chamou de volta à vida com autoridade e intimidade.
E quando ela se levantou, não foi um milagre sem rosto. Foi um milagre com identidade. Foi um milagre com sobrenome.
Irmãos, isso significa que Deus não opera milagres em série, sem destino. Cada intervenção dEle tem um destinatário. Cada promessa tem um nome escrito nela.
Você pode estar pensando: “Será que Deus vai me ouvir? Será que o meu pedido é importante demais… ou pequeno demais?”
Mas Jesus ressuscitou Lázaro.
Jesus curou a filha de Jairo.
Jesus curou a mulher com fluxo de sangue — e disse: “Filha, a tua fé te salvou” (Lucas 8:48).
Ele não a chamou de “paciente desconhecida”. Ele a reconheceu como filha.
O mesmo Deus que chamou Abraão, que escolheu Davi, que ungiu Maria, que transformou Paulo, hoje chama você pelo nome.
Seu milagre não está perdido no céu.
Não está em fila de espera sem identificação.
Não é “talvez um dia”.
Seu milagre tem nome e sobrenome.
Está escrito no livro da vida.
Está selado pelo sangue de Cristo.
Está a caminho.
Talvez você esteja doente, e o diagnóstico pareça definitivo. Mas ouça: Deus vai chamar você pelo nome e dizer: “Levanta, anda!”
Talvez você esteja falido, e as contas não parem de chegar. Mas Deus diz: “Eu proverei, [seu nome].”
Talvez seu casamento esteja quebrado, sua família distante. Mas Deus diz: “Vou restaurar o que foi perdido, [seu nome].”
Porque o Deus que disse “Não temas, pois te redimi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu” (Isaías 43:1), não erra endereço.
O milagre pode demorar, mas não falha.
Pode parecer impossível, mas não é anônimo.
E quando ele chegar — e ele vai chegar —, você não vai dizer: “Alguém foi curado”.
Você vai dizer: “Eu fui ressuscitado. Eu fui salvo. Eu fui ouvido. Meu milagre tem nome: é o meu.”
Levante a cabeça.
Pare de duvidar.
Comece a agradecer.
Porque o mesmo Jesus que chamou Lázaro está chamando você — pelo nome.
Amém.
Seu milagre não é genérico: tem nome, sobrenome e promessa. Deus já escreveu seu destino com letras de fé.

Postar um comentário