Esboço de Pregação Sobre Tabita

 

Esboço de Pregação Sobre Tabita

Sermão: "Tabita – A Mulher que Tocou Gerações com Boas Obras"

Texto-base: Atos 9:36-42 (Almeida Corrigida e Revisada Fiel)

 

Queridos irmãos, hoje trazemos ao coração a história bela e poderosa de uma mulher cujo nome significa “gazela” — Tabita, ou Dorcas, em grego. Uma discípula cheia do Espírito Santo, que viveu com propósito, serviu com amor e deixou um legado eterno.

A Bíblia diz: “Havia em Jope certa discípula chamada Tabita, que traduzido se chama Dórcas; esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia” (Atos 9:36). Em poucas palavras, temos o retrato de uma vida transformadora: não por posição, nem por fama, mas por fidelidade prática no amor ao próximo.

Tabita não era apóstola. Não pregava em grandes multidões. Não escreveu livros sagrados. Mas ela costurava túnicas e vestidos para as viúvas pobres (v.39). Um gesto simples, humano, compassivo — mas profundamente usado por Deus.

E quando ela adoeceu e morreu, o impacto foi imediato. As viúvas choravam ao redor do seu corpo, mostrando as roupas que ela fizera. Seu ministério não era teórico — era tangível. Ela não apenas dizia “tenha um bom dia”, ela vestia quem estava nu. Não apenas orava pela necessidade alheia — ela agia.

Irmãos, quantos de nós pensamos que só os “grandes nomes” da fé deixam legado?
Que só quem está no púlpito, no altar, na missão distante pode fazer diferença?

Mas Tabita nos ensina que Deus valoriza o serviço silencioso.
O gesto pequeno feito com grande amor.
A mão estendida sem olhar recompensa.

Jesus disse: “Em verdade vos digo que, tudo quanto fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40). Cada túnica costurada por Tabita foi como um ato feito diretamente a Cristo.

E quando ela morreu, os discípulos enviaram mensageiros a Pedro, suplicando: “Vem ter conosco sem demora” (Atos 9:38). Por quê? Porque o vazio dela era sentido por todos. Sua ausência doía. Isso é marca de uma vida que importa: quando o mundo sente sua falta.

Pedro chegou, expulsou todos, orou, e disse: “Tabita, levanta-te” (v.40). E ela abriu os olhos, viu Pedro, e ele a ajudou a levantar. Um milagre ressurreição — o único registrado por um apóstolo sobre uma mulher. E não foi por acaso. Foi porque a vida de Tabita tinha valor diante de Deus.

E o resultado? “Tornou-se isto público por toda Jope, e muitos creram no Senhor” (v.42). Sua morte, seguida por sua restauração, tornou-se instrumento de evangelização. Deus usou sua história para salvar almas.

Irmãos, qual é o seu “costurar túnicas”?
— É visitar alguém solitário?
— É ajudar financeiramente quem precisa?
— É orar com fidelidade pelos enfermos?
— É ensinar crianças na escola dominical?
— É escutar quem está despedaçado?

Não subestime seu ministério.
Você pode não estar nos holofotes,
mas está no coração de Deus.

Assim como Tabita:

    Você pode ser fiel com o pouco.  
    Você pode amar sem ostentação.  
    Você pode servir sem pedir reconhecimento.
     

E quando você vive assim, deixa marcas eternas.
Porque boas obras não morrem.
Elas continuam falando mesmo depois que você se vai.

Talvez você esteja cansado, achando que seu serviço não é visto.
Mas Deus viu cada lágrima que você enxugou.
Cada refeição que preparou.
Cada palavra de encorajamento que falou.

Como Tabita, você pode não ter voz em grandes concílios,
mas tem mãos que curam, pés que servem, coração que ama.

E Deus pode ressuscitar não apenas corpos —
Ele ressuscita propósitos.
Restaura esperanças.
Levanta servos esquecidos.

Então, continue.
Não desista.
Seja fiel no pouco.
Costure com amor.
Ajude com alegria.
Ame com perseverança.

Porque a história de Tabita não termina com sua morte —
termina com ressurreição, alegria e conversão.

E a sua também pode ser assim.

Amém.

Tabita serviu com amor e mudou uma cidade. Sua vida simples deixou um legado eterno de fé e boas obras.